Ela era
tão linda quanto à liberdade e ele sonhava com tudo aquilo que era impossível.
Ele nunca
chorou uma lágrima e ela nunca havia encontrado alguém que não a fizesse chorar.
Eram diversos e constantes, diretos e cortantes, amáveis como o vento no papel.
Ele era
cercado de pessoas mas vivia sozinho. Ela tinha o beijo de pêssego e adorava
viajar.
Ele virou poeta e ela amante, os dois eram inconstantes, porém, sabiam
amar.
Fizeram dívidas que só pagariam com sentimentos.
Ela construiu família,
ele casou com o talento.
Sem amarras eles voaram alto e ficaram presos pelo tempo. Felizes e presos
pelo sentimento.
Eles eram
livres e pagaram por isso!
César Félix "sem amarras"
foto de Motivarte, Escuela de Fotografia.
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