O corredor era apertado e o carrinho era um refeitório,
ela sorria como uma velha amiga, me conhecia das noites do empório.
pensei que um dia eu fosse encontrá-la, só não pensei que fosse nas nuvens,
ela olhava eu paralizava, apavorado meio sem costume.
Sem jeito me falou suave, palavra inteira com sabor de fruta,
Não me contive perdi o controle, afastei o lenço e lhe beijei a nuca.
ela gemia e não se rebelava, tremia as mãos, o corpo, o refeitório,
fiz um poema no canto da boca e para acalmá-la eu beijei os olhos.
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