24 de setembro de 2010

Sidarta




Para onde vamos senão ao nosso próprio encontro?
Para onde sou se sem o fora eu não existo em nada?
De que vale um sábio se nem ele sabe de onde vem?
A seta da alma voa sem direção e eu não me acho,
esvazio como um fosso procurando eu,
quando chego ao fundo não existe fosso,
o poço sou eu.

Poesia: César Félix
Fotografia: Francine Canto

Um comentário:

  1. Cesinha meu grande...falei de vc pra um amigo músico - Carlinhos Antunes - que deve estar de chegança por aí...tomara vcs se encontrem..beijares meus
    tatiana cobbett

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